"O Último Julgamento de Samuel: Uma Viagem Entre a Fé e a Condenação

 Samuel era um homem comum. Trabalhava, pagava suas contas, mas vivia com o coração endurecido. Não acreditava em nada além do que via com os próprios olhos. Deus, para ele, era apenas uma invenção. Ria dos que oravam, zombava dos que jejuavam e ignorava qualquer chamado espiritual.


Certa noite, após um acidente de carro, Samuel entrou em coma. Mas o que parecia ser o fim, foi o começo de sua maior jornada.


Despertou em um lugar estranho, uma espécie de vale silencioso onde vozes ecoavam. Diante dele, três caminhos se abriram, cada um guardado por uma figura diferente:


1. Um anjo, radiante, com uma Bíblia na mão.



2. Um rabino de olhos profundos, rodeado de pergaminhos.



3. Um homem de túnica branca e barba longa, com um semblante calmo e severo.




Samuel foi conduzido por cada um deles, cada um representando uma visão espiritual diferente.



O caminho cristão


O anjo o levou até uma sala onde havia livros com nomes escritos. Ele viu que o seu nome não estava lá.

“Você rejeitou a graça de Cristo. Ele te ofereceu salvação, mas você virou as costas. A fé é o caminho, mas precisa ser escolhida.”


Samuel tentou argumentar, mas a porta se fechou.



O caminho judaico


O rabino o levou até um tribunal, onde pesavam suas ações: boas obras de um lado, maldade do outro.


— “Deus é justo. Você teve a Torá, a voz da consciência, mas viveu apenas para si.”


Samuel viu sua balança pender. O rabino então sussurrou:

— “Ainda assim, se houver arrependimento, há esperança.”



O caminho islâmico


O homem de túnica mostrou o Alcorão e falou:

 “Allah é misericordioso, mas você ignorou os sinais. Sua alma agora enfrenta as consequências da escolha.”


Samuel caiu de joelhos, finalmente entendendo: todas as religiões apontavam para a mesma verdade – a vida é uma escolha espiritual.



O despertar


Subitamente, Samuel acordou no hospital. Tinha sido dado como morto por 5 minutos. Com lágrimas nos olhos, pediu perdão, buscou respostas e iniciou uma jornada espiritual.


Não se tornou religioso, mas se tornou consciente. Começou a estudar, ouvir, e ajudar outros a despertar também. Criou um blog chamado “Jornada Pela Alma”, onde contava sua história e falava sobre as diferentes visões da fé e do julgamento.



Moral da história:

A condenação não é um castigo, é uma consequência. E todas as grandes tradições espirituais apontam para a mesma estrada: o arrependimento, a fé e a transformação interior.


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